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Blogue da BE/CRE da Escola Secundária/3 Dr. Flávio F. Pinto Resende

sexta-feira, 6 de maio de 2011

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA: ESTIVEMOS EM MOIMENTA DA BEIRA!


A nossa escola participou, pelo quarto ano consecutivo, no Concurso Nacional de Leitura. Este ano, a fase distrital realizou-se na Biblioteca Municipal Aquilino Ribeiro, em Moimenta da Beira, no dia oito de Abril. Os alunos concorrentes leram as seguintes obras, sobre as quais prestaram provas: As Viagens de Gulliver, de J. Swift; A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho; Um Escritor Confessa-se, de Aquilino Ribeiro e A Sombra do que Fomos, de Luís Sepúlveda.
A professora Manuela Vítor, tal como vem acontecendo ao longo destes anos em que a escola participa no concurso, colaborou na actividade acompanhando e incentivando os alunos.




Concorrentes do Ensino Secundário. Da esquerda para a direita : Avelino Colaço, Flávia Carsoso e Óscar Costa.



Concorrentes do Terceiro Ciclo. Da esquerda para a direita: Joana Tomomi, Sara Vides e Liliana Cardoso.

1 comentário:

Maria de Lurdes Campelo de Sousa Rodrigues disse...

Não sou contra as novas tecnologias, mas em boa verdade, dedico pouco tempo àquelas que nada têm a ver com o meu trabalho, nomeadamente às redes sociais.
Quando tenho alguma disponibilidade, aproveito-a para me deixar enamorar pelos livros, pois considero que estes são o melhor manancial para saciar a sede de quem quer aprender e saber mais. Por isso, muito mais que a internet, que também ensina e cultiva, quando utilizada para esse fim, eu penso que os livros “prendem” a atenção do leitor, para além de um tríplice efeito que produzem: quem muito lê, muito bem fala e muito bem escreve.
Sempre que leio um livro, vou sublinhando as palavras ou frases que mais me tocam o coração e, no final da leitura, teço algumas considerações.
Vem a propósito disso um livro “Pegadas no Húmus”, de Raquel de Magalhães que li há algum tempo. Quando vi o título, confesso que, de imediato, não me seduziu. Mas, como sou uma mulher teimosa, não me rendi à tentação de o arrumar na estante. Comecei a lê-lo e nunca mais parei. O sentido que fui descobrindo em cada linha foi-se renovando em cada página, de modo a conduzir-me a uma profunda meditação sobre a finitude do ser humano, o seu destino para além da morte e a espiritualidade da matéria, o apego às raízes, o desfruto dos afectos entre diferentes gerações, a disponibilidade e adaptação aos outros, a força de viver, o amor à leitura, etc, etc.
Parabéns a autora do livro pelos sentimentos que lhe imprimiu, de modo a que eu me sentisse cativada por eles e aproveitasse este momento e este espaço, para o sugerir a potenciais leitores.